segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mude...


"Mude.
Mas comece devagar porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto do passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais...leia outras revistas...outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia em outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo o dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoçe em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida.
Compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde e vice-versa.
Escolha outro mercado...outra marca de sabonete, outro creme dental...tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Vá a outros cinemas, outros teatros, visite novos museus...
Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só!
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas. Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena."
Edson Marques

Gostei muito do texto acima, pois trata de algo que eu tenho refletido muito: mudanças.
O ato de mudar para chegar num ponto de equilíbrio.
Experimentar novas formas de agir, para chegar naquilo mais adequado.
Essa coisa de fazer o que "dá na telha", sempre me interessou. Se eu quero fazer, sinto uma vontade quase incontrolável de sair pela rua de noite, pés descalços a cantarolar melodias.
Ou chegar na porta de uma pessoa e falar tudo o que sinto.
Agir da forma que nunca é esperada, surpreender, ser o que não se era.
Minha meta não é ser um ponto inerte num Universo que nunca para.
Portanto, continuo pensando e modificando pequenas ações, que me dão um alívio refrescante. ^^

A propósito, esse texto eu li no livro "Presente- Histórias e mensagens" do Prof. Vilson Cechetti, que fez uma palestra de motivação hoje pela manhã na minha escola.

BruhSurdi

domingo, 30 de agosto de 2009

Podcasts

Andei escutando uns podcasts que eu achei muito bons!
Gostei muito do Grande Vaca Bit, produzido pelos blogueiros Marcus, Hamilton e a presença feminina da Mariane. Sobre diversos temas, esse podcast traz matérias sobre música, TV, comics e quadrinhos, e é claro, sobre a vida alheia! Indico gente.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Transformudação

Aí então me perguntaram o porquê das mudanças
Mudanças, tá aí algo que nunca aceitamos assim tão facilmente
Então quando eu falo que mudo constantemente, nunca sou levada a sério
Por que?
Se mudamos tão constantemente,
Se é um fenômeno natural na nossa vida como espíritos que somos
Se eu digo que hoje eu não quero mais ouvir bobagens que eu odeio,
que eu não quero parecer ser o que eu não sinto.
Se eu digo que levo tudo numa boa, seja qual for o momento, eu jogo tudo para o ar, e seja o que Deus quiser, pois que certas coisas eu prefiro deixar soltas no vento, e não dentro da minha cabeça a martelar.
Sempre que eu ajo da forma que não era esperado, acabo sendo reprovada, deixada de lado, em quarentena.
Como uma doente contagiosa, sou afastada até o ponto em que eu volte aos padrões estabelecidos.
Cabeça vazia, rica de palavras idiotas, de frases bonitas saindo de bocas que pensam saber o seu verdadeiro significado.
De certa forma, isso me irrita.
Mas já me disseram que não, não somo iguais, cada um é cada um.
Pois é, mas eu também aceito essa ideia.
Somo diferentes, e muito.
Somos pontos infinitamente diversos, querendo ser iguais, ou parecidos a outros pontos.
Queremos que nossa estrela brilhe como a estrela do outro.
E ao invés de alimentarmos nossa própria luz, desejamos o brilho alheio.
Por isso eu creio nas modificações.
"Depois da tempestade sempre vem a calmaria."
Após uma fase conturbada, talvez estaremos sós, mas seremos o que somos.
E nada mais importa.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Breve opinião (Férias a la H1N1)

Sim, hoje estou com raiva.
Muita raiva. E é até monótono ficar lendo alguém desabafar. Portanto, chega disso por enquanto.
Com toda esta confusão de Gripe A e as consequentes "férias suínas", os assuntos se resumem à supostas mortes e supostos suspeitos (xD), e com certeza isso está irritando muita gente, inclusive eu. Talvez seja até mesmo muito frio o que eu penso sobre tudo isso, muita gente já achou que eu era louca ou "sem coração". Mas, essa gripe, na minha opinião, já caiu na mistificação, a falta de informações precisas acabou gerando muito mito, e mortos que não existem. Eu sei que disso eu provavelmente não morra, isso na minha visão filosófica-religiosa-científica do Espiritismo. Todos temos presentimentos, e eu particularmente penso que o meu caminho ainda é bem longo, claro, se for preciso terminar antes, tudo bem, tudo numa boa. Mas seria muita bobagem ir, antes mesmo de ter começado.
Portanto, não se espante se eu ficar falando em gripe A, como se ela simplesmente não existisse, pode até existir, mas eu não estou me estressando com isso. Cuidados? Tenho sim (até porque se eu não tiver, vão me xingar muito), mas não saio por aí de máscara e passando álcool em gel a cada 5 minutos.
Sabe, essa gripe talvez esteja por aí justamente com a finalidade de criar um costume de higiene e saúde nas pessoas, pois todos estão se cuidando mais, tanto na alimentação quanto na limpeza do próprio corpo e do ambiente em que vive. Ponto prá gripe suína! Brincadeirinha... ;D

BruhSurdi

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ser, estar

Não estou irônica
Não estou meiga nem bondosa
Não estou feliz e satisfeita
Não estou informada e atualizada
Não estou apaixonada
Não estou ativa e disposta
Não estou responsável e organizada
Não estou para você nem para o mundo
Eu estou
Eu não sou
Ser é definitivo, estar é temporário
Ser não muda, estar se modifica
Dizer quem sou é difícil
Falar como estou é rápido e preciso
Estou bem ou mal, feliz ou triste
Enfim, passando momentos, vivendo fases, sem achar um ponto fixo e estável nesse Universo em expansão...

Não importa se amanhã eu não estiver pensando assim.

BruhSurdi

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Que esteja aqui...

Tem certos momentos na vida que dá vontade de gritar o nome de alguém.
"Ôooo, me socorre!"
Mas o pior de tudo é que quando mais precisamos, ele nunca está lá prá ouvir...
Quando uma conversa tá insuportável, quando os olhos já não suportam mais, quando os dedos tremem, a respiração começa a parar..
Quem você mais deseja não está alí.
Não me peça pra te compreender numa hora dessas, porque nem eu mesma me compreendo.
Não me peça para ceder a mais um de seus caprichos e risos bobos.
Minhas respostas não serão o que você deseja.
Mas por favor, quem eu quero, quero que esteja aqui, para me acalmar os nervos, me deixar em paz, me fazer quem sabe, sorrir pela sua simples existência.
Quero que suas palavras suaves e até mesmo realistas, fluam em minh'alma.
Não quero seu sabor, seu toque e nem sua presença física, quero apenas a certeza de que está aí, ainda.


BruhSurdi