sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Semana da calourada da CEU 2!

E mais um semestre se inicia!
Novos calouros, novas caras, histórias, papos, festas!
E para iniciar a nova gestão, a Diretoria da Casa do Estudante Universitário - 2, organiza a Semana da Calourada da CEU 2...
Com oficinas, cinedebates, debates, e claro, a Boate da União!
Confira a programação completa!



Cronograma ;D


Dia 14/08 (Domingo)
17h - Mateada no Hall da União


Dia 15/08 (Segunda-feira)
19h - Apresentação da Diretoria da 
CEU2, DCE e antigos moradores.
Com apresentação do filme da História
da Casa do Estudante e debate 
«Construindo a CEU 2, quem somos nós?».


Dia 16/08 (Terça-feira)
16h - Oficina com o Comitê Ambiental


Dia 17/08 (Quarta-feira)
21h - Cinedebate : Albergue Espanhol


Dia 18/08 (Quinta-feira)
21h - Cinedebate: Rede Social


Dia 19/08 (Sexta-feira)
22h-Boate da União Universitária!


Dia 21/08 (Domingo)
15h - Mostra de Blogs dos Moradores 
da Casa e Oficina de Facebook 
18h - Mateada da União.













sexta-feira, 10 de junho de 2011

Inauguração do NEDD



Passando pra divulgar a Inauguração do Núcleo de Estudos sobre Democracia e Desigualdades, do qual participo.
O núcleo traz uma proposta muito interessante, principalmente pra quem tá ligado nas questões que envolvem formas de participação política e como isto está ligado às formas de desigualdade.
Atualmente é coordenado pela profa.Dra. Rosana Campos e o prof. Dr. Dejalma Cremonese, ambos cientistas políticos.
Tá aí, quem se interessar...

Bruh Surdi

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uma manhã de revolta interna



Entre tantos olhares que passam despercebidos pelas ruas.
Entre tantos pesares vacilantes pelas calçadas, esquinas, meio-fios.
Procuro o sentido disto tudo.
Onde se esconde o grito de liberdade daqueles que lutam pelo que querem, daqueles que não tem mais força pra lutar, daqueles que não lutam por estarem vendados?
Gritemos pelos que não falam, pelos que tem medo, pelos que não sabem, pelos que não podem, não estão aqui mais!
Mas que seja um grito de dentro, um grito flamejante, de amor pela causa real, de ódio pela injustiça injustificada.

Um grito de mãos à mostra, de punhos abertos à um aperto de mão, cerrados de reivindicação. 
Vamos! Pois o tempo não para, a dialética se faz presente, a contradição se faz real, e a mudança é necessária, é de nós que vai partir.
Vamos! Seja qual for seu credo, seu sexo, sua cor, sua cultura, sua amargura, sua classe, sua pátria, seu nome, idade, endereço...
A luta pela justiça, igualdade e liberdade não depende disto.
Só depende de nós!


Bruh Surdi

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um pouco mais do eu, do mesmo, demais

Ando pensando se meu verbo ainda é tao inflamado quanto já foi há um tempo atrás...
Sabia ser mais irônica, mais sagaz, mais crítica e mais eu, menos santa, talvez
Acho que ando virando princesinha de contos de fadas, sonhando demais, ardendo de menos
Quem sabe devo aprontar umas por fora, só prá sentir o perigo de ser mais real, mais carne
Ando vendo blogs de gente grande, ando pensando mais como "macho"
Sim, paradoxo

Mais santa, menos menina
Mais Bruna
Ando pensando no que pensam de mim
De uma forma mais poética, explico
Que desperto aí, hein? 

BruhSurdi

terça-feira, 8 de março de 2011

Encontros-desencontros do olhar

Um olhar rápido na fila do cinema, e... pá!
É ele sim, é ele!
Era ele. Aqueles olhos eu conheço, aquele olhar eu sempre reconheço. 
O jeito de andar. A barriguinha sempre negada.
Ir até ele? Nem pensei, fui.
Um apertãozinho na cintura, um Oi meio sem jeito.
Bem típico.
Oi, disse ele, não me assusta mais assim, viu?
Ok ;D
E voltei prá fila.

Mas me perguntam, por quê? Por que não ficou, conversou, aproveitou o momento?
Porque eu sabia que ia doer muito mais.

Quanto mais eu sentisse, mais eu teria para lembrar, relembrar, remoer, chorar.
E eu quero esquecer, eu estou esquecendo.
Mas eu quero distância. Quero apagar, formatar você daqui da cabeça.
E não se preocupe, eu não assusto mais.
Nem faço mais parte desse teu mundo.





BruhSurdi

segunda-feira, 7 de março de 2011

Revirando um baú recente de muitos papéis já inúteis

Ao revirar algumas pilhas de papéis do ano passado, encontrei uma prova do semestre passado, da matéria de Introdução a Sociologia, com o Prof. Dr. JV. Ao reler, notei o quanto o meu pensamento já mudou quando a tudo o que eu pensava no Ensino Médio. Através dos tempos, novos amigos, novas ideias, novas indagações, desafios e descobertas nos aparecem e fazem com que tudo o que era aparentemente 'cristalizado' em nós, mude e se renove, creio eu que para melhor.
Aí vai uma questão da tão temida prova. Adivinhem a nota... AKSOAKSOKAOSKASOKAS



(I) De Masi fala de um mundo social e econômico em plena ebulição: a sociedade e o mundo econômico (principalmente o trabalho) mudaram radicalmente. Qual a relação que há entre o mundo retratado por De Masi e a realidade interpretada pelas autoras Sallas e Bega sobre a juventude e a violência no Brasil? Como é possível fazer convergir para este debate/ reflexão as ideias de Sachs sobre desenvolvimento? Disserte.

              Domenico De Masi traz à tona uma grande modificação ocorrida em fins do século XX: a revolução pós-industrial. Coloca ele, que se a revolução agrícola nos trouxe técnicas e instrumentos para a produção de produtos agrícolas e a revolução industrial nos  trouxe as máquinas e as formas de produzir bens e produtos, a revolução pós-industrial voltou-se para a invenção de ideias. Assim, o grande artigo de troca e venda seriam as ideias, os avanços tecnológicos.
            O homem não tem mais a necessidade de realizar grande parte das suas atividades manuais, principalmente nas indústrias, pois as máquinas, cada vez mais aprimoradas, passam a desenvolvê-las por ele. Isso faz com que haja cada vez mais tempo livre, tempo para o ócio. Este tempo deveria ser utilizado de maneira a buscar novas tecnologias, ao aprimoramento intelectual e ao lazer, à descontração.
            Entretanto, deve-se analisar que este mundo retratado por ele, trata-se de algo ainda longe da realidade encontrada no Brasil. Para que a economia do ócio seja efetivada, é necessário que haja um crescimento econômico e intelectual, aliado a uma modificação cultural. O Brasil, como se pode observar, apesar de possuir uma taxa de crescimento cadê vez maior, ainda está longe de um avanço na estrutura educacional como da França, Japão, China e outros países desenvolvidos. Além de possuir uma cultura a respeito do ócio voltada à “vadiagem” e “indolência”.
            Chegando a este ponto, pode-se analisar que no Brasil, uma sociedade extremamente elitizada e estratificadora, o máximo que pode existir, são pequenos grupos em que essa economia do ócio pode se desenvolver. A grande massa populacional continua à margem de toda esta situação, incluindo a juventude.
            A problemática dos jovens, gira em torno de vários escândalos e cenas de extrema violência e revolta em cenário nacional. Entretanto, deve-se observar que a juventude, de uma maneira geral, passa uma imagem de irresponsabilidade e instabilidade. E ainda pior se torna a situação dos jovens das classes mais baixas da hierarquia social, pois são constantemente estigmatizados e ligados a ideias de violência, drogadição e delinqüência. Contudo, deve-se parar para analisar toda esta questão e se ver que a violência não se explica por si mesma, existem fatores que a desencadeiam.
            A juventude abordada pelas autoras Sallas e Bega, se configura como um fenômeno multifacetado que engloba aspectos sociais, psicológicos e biológicos. Assim, os jovens não são violentos apenas pelo fato de serem jovens. O problema esta nas estruturas socializantes – escola, família, Estado – que não estão dando o suporte para a formação desta juventude como bons cidadãos, ativos e participativos. São excluídos e privados da sua liberdade de expressão, alem de não receberem os valores e os instrumentos necessários à sua integralidade intelectual, social, política e econômica. Ao receberem seu estigma, ou se frustram e se fecham, ou se rebela, e agem com violência. Aí está a causa de tantos fatos que deixam a sociedade escandalizada. Este quadro só seria revertido, a partir do fortalecimento das políticas públicas voltadas ao público jovem. Com uma modificação nas estruturas, tornando-as capazes de dar o suporte necessário para a formação de bons cidadãos, uma futura sociedade do ócio seria possível.
            A partir da criação e fortalecimento de políticas públicas, muitos entraves da sociedade moderna seriam quebrados. Entretanto, também são necessárias políticas sociais e econômicas eficazes, para a construção de uma “sociedade sustentável”. Este conceito de ‘sustentabilidade’ é amplamente debatido por Ignacy Sachs, grande pensador da atualidade, que se utiliza das ideias de Amartya Sem para sustentar suas teorias.
            Para ele, dois importantes sistemas falharam ao buscar o desenvolvimento: o socialismo e o neoliberal. O sistema que gera riquezas e que não impede as liberdades de participação é o capitalismo. Contudo, constitui-se de uma “máquina de desigualdades” e destruidor dos meios naturais. Assim, retornando à ideia base de Sachs, a formação de uma sociedade justa e de oportunidades realmente iguais se dá com o desenvolvimento sustentável. Assim, são vários os fatores que constituem o meio de alcançarmos este objetivo:
- Um Estado enxuto e ativo e não um “monstro burocrático”;
- A criação e implantação de políticas públicas, sociais e econômicas eficazes na diminuição das disparidades econômicas e sociais;
- E uma garantia de liberdades.
Aliás, outro ponto primordial na sua teoria é a questão da integração “homem X meio ambiente”. Diferente dos ambientalistas radicais, Sachs argumenta que, é necessário uma “convivência” amigável entre o ser humano e a natureza e não uma relação em que um é mais importante que o outro. Assim, uma sociedade só é realmente sustentável quando os indivíduos possuem instrução suficiente para debater e criar instrumentos tecnológicos que os possibilitem de utilizar os bens naturais, sem destruí-los, preservando para a geração futura.

BruhSurdi

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sem dores, sem final feliz

Hoje eu acordei e me senti de um jeito que nem eu sei bem explicar.
Acordei, como em outros dias, de todos estes dias que já se foram.

Acordei, acordei e percebi que nada tinha mudado.
Não como eu queria.


Gostaria de acordar e saber que tudo mudou, que tudo está como eu gostaria que estivesse.
Mas hoje foi um dia em que eu senti que tudo estava igual.

 Hoje o céu continuava azul, os passarinhos cantavam a caminho do trabalho
A grama recém-cortada continuava espalhada
O vento, como sempre, não soprava


As pessoas continuavam as mesmas, os mesmo detalhes, os mesmos resmungos
Sempre atrás do mais fácil, do mais cômodo, do socialmente aceitável
Sem grandes espectativas, mesmo que com grandes sonhos


Eu acordei com o mesmo olhar, crítico, analítico, parado, morto
Eu levantei e notei que meu corpo ainda era o mesmo, as mesmas marcas, as mesmas perverssões, as mesmas curvas, os mesmo pelos e sentidos
Sem sonhos, sem pesadelos, sem dores, sem amores


Sorrisos falsos, dores vazias de real sentimento
"Fingir estar sempre bem", como diria Renato


Eu só sei, que cansei sim de tudo isso
E que eu quero mudar, mas não vou

Sim, um desfecho tão emocionante quanto a narração
Mesmo com toda esta raiva do mundo e do que sou, continuo igual
Na mesma comodidade, é mais fácil, é mais fácil...

Tudo terminou, sem final feliz.






BruhSurdi

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mamãe querida do meu Coração ;D



É prá você que eu escrevo essas palavras.
Todos sabemos que mãe é mãe, em qualquer lugar, tempo e idade.
E que sempre corremos para o colo dela quando mais precisamos.
Porque sempre continua sendo o nosso porto seguro.
Não, não precisa estranhar, é a Bruna sim.
Mas nem sempre os olhos e a razão notam sentimentos que só captamos e entendemos com o coração.
Mas o cotidiano é o ópio das nossas lembranças.
Vamos seguindo, correndo sempre, num ritmo desenfreado, automático e insensível.
E, de repente! Click! Nosso pensamento para.
Se sentem os olhos úmidos.
E todos os bons momentos tomam conta.
Talvez o remorso venha e me culpe por tudo o que gritei de forma dura, e todos os momentos mal vividos, pouco aproveitados.
E dá uma vontade de estar ao teu lado, de saber que se está seguro novamente.
Mas bem, no momento e quase sempre talvez não dê pra satisfazer essa vontade.
O que resta é se apegar a fragmentos, melodias, flashes da memória, fotos e canções. 
Oh! Sim! Canções, elas me dizem tudo.
E saiba que ao ouvir “In Spite of All the Dangerdos The Beatles, ah, mãezinha, eu lembro de ti, sua chata.
Toda vez que assisto o filme “O Garoto de Liverpool”, eu lembro de todas as nossas brigas, e xingamentos, e tudo o mais que já passamos, inclusive quando eu estava triste e ia me encostar em você.
E não adianta, quando eu ia lá no sofá e sentava nos teus pés, eu sei que mesmo atrás das reclamações, você gostava sim.
Eu sei que você me ouvia todas as vezes que eu ficava tagarelando em redor de ti.
Assim como eu sempre cuidei os teus movimentos, a forma de você sentar, que eu imito por costume...
Enfim, não adianta mãezinha, você ainda é minha mãe chatinha. 
Mas o que seria de mim sem você, e nem venha me retrucar e lembrar de todas as vezes que eu reclamei de você, e das vezes em que eu quis trocar de mãe e ser filha da tia Sandra, porque, admita, ver sua filhinha deixando um pouco do velho orgulho de lado e dizendo tudo o que sente por ti... Não tem preço, não é?
Espero que guarde isso viu?
Amo você, está bem?


BruhSurdi