sábado, 4 de dezembro de 2010

Moça do trigal

Eliseu Visconti - Moça no trigal






Sou aquela moça em meio ao trigal
Sem muita esperança de encontrar um belo moçoilo a quem dar a mão
Sabe que sua vida sempre será assim
De plantio, cuidado e colheita
Uma eterna rotina
De amores que vêm e vão, sem grandes contrastes
Posso negar a mim mesma que este tema já está batido
Mas sei que não, entendo o que sinto
E talvez sempre seja assim
Esta minha colheita há de crescer
E meus grãos serão os melhores
Alimentarão a alma de muitos
E este talvez seja meu sentido de seguir em frente, o auto reconhecimento
Mas chego à mesma pergunta...
Por que sozinha?




BruhSurdi
 

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