quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uma manhã de revolta interna



Entre tantos olhares que passam despercebidos pelas ruas.
Entre tantos pesares vacilantes pelas calçadas, esquinas, meio-fios.
Procuro o sentido disto tudo.
Onde se esconde o grito de liberdade daqueles que lutam pelo que querem, daqueles que não tem mais força pra lutar, daqueles que não lutam por estarem vendados?
Gritemos pelos que não falam, pelos que tem medo, pelos que não sabem, pelos que não podem, não estão aqui mais!
Mas que seja um grito de dentro, um grito flamejante, de amor pela causa real, de ódio pela injustiça injustificada.

Um grito de mãos à mostra, de punhos abertos à um aperto de mão, cerrados de reivindicação. 
Vamos! Pois o tempo não para, a dialética se faz presente, a contradição se faz real, e a mudança é necessária, é de nós que vai partir.
Vamos! Seja qual for seu credo, seu sexo, sua cor, sua cultura, sua amargura, sua classe, sua pátria, seu nome, idade, endereço...
A luta pela justiça, igualdade e liberdade não depende disto.
Só depende de nós!


Bruh Surdi

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